quarta-feira, 25 de novembro de 2015

                PARA QUE JAMAIS SE ESQUEÇA

   
           
  
No link abaixo há um documentário que vi na tv e encontrei-o no youtube [1]. É muito bom pois mostra a obsessão dos nazistas em provar a quintessência da ideologia nacional-socialista: a existência de raças.

Recursos materiais e humanos foram mobilizados para esta tarefa infame e inglória, médicos anatomistas e universidades foram postos a serviço deste erro que custou tão caro à humanidade - mas que ao final serviu para desmoralizar de uma vez o racismo.

A face mais cruel deste episódio foi a tentativa de conservar corpos de judeus em formol para um suposto museu pois davam como certo que os judeus seriam extintos na política de solução final encetada pelo III Reich.

Racista é a escória. Todo racista é um nazista, um filho bastardo de Hitler, pois a base ideológica do nacional-socialismo é supor a existência de raças. Nenhum racista é menos que excremento e os piores são os enrustidos. Raças não existem embora exista o racismo, a ideologia dos racistas. 

Como faz parte da perversidade da política cínica inventar um inimigo sob medida e conveniência para depois abatê-lo os judeus foram estigmatizados pelos nazistas como sendo uma raça. 

Para facilitar a operacionalização do racismo contra os judeus buscaram neles sinais físicos que os identificassem e obrigaram a população judia a usar um escudo com a estrela de Davi no braço e no peito.

Foi assim que criaram uma "raça", que pelos sinais exteriores entrou no campo visual do inimigo. Como o racismo é uma ideologia segregacionista em seguida circunscreveram a população judaica em guetos.

O documentário narra a história desta tentativa bisonha e de consequências macabras que foi provar a existência de raças e fazer um museu sob encomenda para preservar a memória de uma suposta raça que seria extinta por deliberação de uma política que se apoiava na ideologia racista.

Nota
[1] Em nome da raça e da ciência




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