sexta-feira, 24 de julho de 2015

    O ESTADO APARELHADO PELO PSDB/DEM

                

Toda vitória em política é muito suada, muito disputada. Só venceremos o PSDB/DEM em sua investida para proscrever o PT se lutarmos, não vamos vencê-los por inércia, e não vejo sinais de que alguma coisa esteja sendo planejada para obstar a razia.  

Há quem acredite que o inimigo será facilmente vencido na época da campanha para as eleições de 2018. Não penso assim. Os acontecimentos que virão vão demonstrar muita coisa, quem vai perder e quem vai ganhar e a responsabilidades dos chefes à vista que não se faz nada relevante de última hora e os que têm responsabilidades em conduzir a luta estão de braços cruzados.

Só quem atina para a maneira de agir sem escrúpulos do PSDB/DEM pode ter uma ideia da gravidade das ações e intenções destes dois partidos. Eles prenderam pessoas inocentes em condenações sem provas, no caso de Zé Dirceu, ou contra as provas, tal é o caso de Henrique Pizzolato.

Quem é capaz de botar na cadeia pessoas inocentes não está para brincadeiras. O PSDB e o DEM prenderam até mesmo pessoas da classe deles, os banqueiros do Banco Rural e do BMG, só por terem colaborado com os empréstimos para o caixa 2 do PT.

Não tenho dúvidas, se o PSDB e o DEM pudessem colocavam o Exército na parada e faziam outra ditadura, com as prisões e assassinatos que cometem todas as ditaduras. Como não podem usar o Exército usam o Judiciário, a Polícia Federal e o Ministério Público para prender, mesmo sabendo que os cidadãos incriminados são inocentes.

O problema é que raramente se discute as teses que estão na raiz da disputa política. A simplificação é uma exigência da comunicação e o ocultamento das intenções faz parte da estratégia do inimigo.

Assim, as intenções dos inimigos precisam ser descobertas através de suas ações pois como raramente se discute teses abertamente e são omitidas as verdadeiras motivações e objetivos políticos que estão na raiz da disputa a interpretação dos fatos é o resta para evitar ser apanhado de surpresa. Rejeito aqui o afanamento do dinheiro público como motivação política pois o furto nestas condições não é um crime político mas um crime comum

O que se passa no momento é uma luta entre dois projetos políticos, o primeiro pauta-se no desenvolvimento autônomo, na distribuição de renda, combate da desigualdade abissal e consequente fortalecimento do mercado interno; tem no Estado o principal meio para implementá-lo pois implica na afirmação da soberania nacional; é tocado pelo PT e aliados.

No passado quem defendia este projeto era chamado de nacionalista

O outro projeto é defendido pelo PSDB/DEM (no passado era UDN) e é marcado pela subserviência aos EUA, é fundado no neoliberalismo, privatizações, nas regras do salve-se quem puder, na lei da selva do mercado. Significa deixar como está para ver como é que fica. Se depender deles o Brasil será a figura de linguagem conhecida: um eterno gigante adormecido.

No passado esta gente do PSDB/DEM era chamada muito apropriadamente de entreguistas.

Na vida, na guerra e na política tomar a iniciativa é decisivo. Decida o que vai fazer depois de observar as circunstâncias e consultar os búzios, erre, mas decida e aja pois só ganha quem entra na luta, assim é a vida. A iniciativa é coisa preciosa e nunca se deve perdê-la; quem deve dizer o que você vai fazer é você e não o inimigo.

Vejo meu partido inerte, parado e o PSDB/DEM estreitando o cerco e prestes a jugular o principal partido da esquerda.

Estamos sem iniciativa, atarantados diante dos fatos, acuados vendo companheiros como Zé Dirceu, Delúbio Soares, José Genoíno, João Paulo Cunha, Henrique Pizzolato e João Vaccari sendo presos e execrados com flagrantes violações de garantias constitucionais. 

Vamos apurar as responsabilidades deste momento pois alguém chamou para si a liderança e precisamos dela agora. 

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