terça-feira, 14 de outubro de 2014

CONHECER PARA JULGAR


          CONHECER PARA JULGAR

Esta foto prova a mania de mentir dos tucanos.
             
Aproxima-se o dia da eleição para Presidente da República, um momento de decisão sobre o futuro da maioria dos brasileiros. Daí é preciso conhecer e comparar as ações dos governos dos tucanos e sua cleptocracia com as ações do governo federal nos últimos 12 anos. Conhecer para julgar... 

Refiro-me à cleptocracia tucana porque tudo o que foi feito pelo PT nos últimos 12 anos foi feito com o mesmo dinheiro que dispuseram os tucanos no governo de FHC, constatado que não foi criado tributo novo, não entrou dinheiro novo, houve inclusive desoneração tributária. 

No final do texto estão alguns fatos quantificados sobre os governos do PT. Conheça, confira, saiba que não existe mágica mas podem existir muitas diferenças entre os governos e suas ações.

A primeira diferença a ser observada é para quem os governos governam, ou seja, para quem dirigem suas ações e em particular para quem direcionam os gastos previstos no ORÇAMENTO PÚBLICO pois tudo o que os governos fazem é com o dinheiro público.

Outra coisa importante a ser observada é que existem limitações ORÇAMENTÁRIAS, ou seja, os governos não gastam onde querem e quanto. Gastam o que dispõem (ou contraem empréstimos, dívidas) e no  que as leis permitem. 

Observar no que os governos gastaram significa observar a qualidade e a quantidade das ações governamentais. Assim, para o cidadão que vai votar importante mesmo é conhecer com antecedência o que os governos farão pelo que já fizeram. Daí a importância de se conhecer os programas de governos dos partidos e candidatos e suas coligações partidárias e suas ações.

Já foi considerado coisa sem valor estes programas mas hoje devido a importância dos partidos e da busca para mostrarem-se diferentes na competição pelo voto do eleitor e sendo os governantes agentes políticos - aqueles agentes incumbidos de fixar os objetivos das ações do Estado -, os candidatos procuram se esmerar no cuidado com o que consta em seus programas de governo. 

Desta maneira, a discussão sobre as ações dos governos NEOLIBERAIS do PSDB/DEMOS e o conhecimento das ações dos governos de centro-esquerda do PT e demais partidos da base aliada não é supérflua pois permitem conhecer as ações futuras e a qualidade e orientação dos gastos públicos.
Alguns dados seguem abaixo em texto de Liliane Reis (no Facebook), dados que mostram em panorama as ações governamentais e os resultados da macroeconomia em comparação.
"Piores indicadores sociais no governo Dilma?
Essa foi a pior lorota que ouvi em toda essa campanha
#DebatenaBand

COMPARE
Antes X Depois
35 pontos chaves para o Brasil


1. Dívida líquida do setor público:
2002 – 60% do PIB
2013 – 34% do PIB


2. Produção de veículos:
2002 – 1,8 milhões
2013 – 3,7 milhões


3. Safra Agrícola:
2002 – 97 milhões de toneladas
2013 – 188 milhões de toneladas


4. Investimento Estrangeiro Direto:
2002 – 16,6 bilhões de dólares
2013 – 64 bilhões de dólares


5. Reservas Internacionais:
2002 – 37 bilhões de dólares
2013 – 375,8 bilhões de dólares


6. Índice Bovespa:
2002 – 11.268 pontos
2013 – 51.507 pontos


7. Empregos Gerados:
Governo FHC – 627 mil p/ano
Governo PT – 1,79 milhões p/ano


8. Taxa de Desemprego:
2002 – 12,2%
2013 – 5,4%


9. Valor de Mercado da Petrobras:
2002 – 15,5 bilhões
2014 – 104,9 bilhões


10. Média de Lucro da Petrobras:
Governo FHC – 4,2 bilhões p/ano
Governo Lula-Dilma – 25,6 bilhões p/ano


11. Falências Requeridas em Média p/ ano:
Governo FHC – 25.587
Governo Lula-Dilma – 5.795


12. Salário Mínimo:
2002 – 200 Reais (1,42 cestas básicas)
2014 – 724 reais (2,24 cestas básicas)


13. Dívida Externa em Relação às Reservas:
2002 – 557%
2014 – 81%


14. Economia do Mundo:
2002 - 13ª
2014 - 7ª


15. Salário Mínimo Convertido em Dólares:
2002 – 86,21
2014 – 305,00


16. Passagens Aéreas Vendidas:
2002 – 33 milhões
2013 – 100 milhões


17. Exportações:
2002 – 60,3 bilhões
2013 – 242 bilhões


18. Inflação Anual Média:
Governo FHC – 9,1%
Governos Lula-Dilma – 5,8%


19. Taxa Selic:
2002 – 18,9%
2012 – 8,5%


20. Criação de Universidades Federais:
Governo FHC - zero
Governo Lula-Dilma - 18


21. Criação de Escolas Técnicas:
Governo FHC - 11
Governo Lula-Dilma - 214


22. Desigualdade Social:
Governo FHC - Queda de 2,2%
Governo PT - Queda de 11,4%


23. Produtividade:
Governo FHC - Aumento de 0,3%
Governo Lula-Dilma - Aumento de 13,2%


24. Taxa de Pobreza:
2002 - 34%
2012 - 15%


25. Taxa de Extrema Pobreza:
2003 - 15%
2012 - 5,2%


26. Capacidade Energética:
2001 - 74.800 MW
2013 - 122.900 MW

(programas sociais de 2002 para cá)

27. FIES – 1,3 milhões de pessoas com financiamento universitário

28. Minha Casa Minha Vida – 1,5 milhões de Famílias beneficiadas

29. Luz Para Todos – 9,5 milhões de pessoas beneficiadas

30. Criação de 6.427 creches

31. Ciência Sem Fronteiras – 100 mil beneficiados

32. PROUNI – 1,2 milhões de bolsas

33. Mais Médicos (Aproximadamente 14 mil novos profissionais):
50 milhões de beneficiados


34. PRONATEC – 6 Milhões de pessoas

35. Programa Brasil Sem Miséria –
Retirou 22 milhões da extrema pobreza


FONTES:
http:// www.washingtonpost.com/
OMS, Unicef, Banco Mundial e ONU
Índice de GINI: www.ipeadata.gov.br
Ministério da Educação
IBGE
Banco Central"


quarta-feira, 8 de outubro de 2014

          O NEOLIBERALISMO E A LEI DO MAIS FORTE

A lei da selva = neoliberalismo

O país estará em uma encruzilhada no dia 26 do mês corrente. Dois projetos de governo e de nação são apresentados em grandes linhas para a população escolher um. 

O PSDB/DEM oferecem o neoliberalismo com o receituário de sempre, Estado mínimo, desregulamentação dos mercados, principalmente do mercado de trabalho com ataques cada vez mais constantes aos direitos inscritos no art. 7º da Constituição, os DIREITOS SOCIAIS, e na CLT.

Como alternativa ao neoliberalismo o PT e partidos aliados oferecem à população um governo de centro-esquerda com mais presença do Estado na proteção do mercado interno, efetivação da cidadania com programas sociais, obras de infra-estrutura, mais educação pública e mais medidas de combate às desigualdades sociais.

Contudo, o mais importante é saber que a agenda da direita neoliberal não pode ser explícita, precisa vir mascarada pois não é possível ganhar uma eleição dizendo que vai vigorar a lei do cão, a lei do mercado, a lei do mais rico pois isto em matéria de economia significa mais dinheiro para os plutocratas e mais desgraças para a grande massa trabalhadora. 

Portanto, para empurrar o cálice de veneno na boca da massa  trabalhadora os neoliberais precisam dos meios de comunicação para difamar o PT, perseguir, provocar histeria na opinião pública, dividi-la e confundi-la. 

 A sorte está lançada e não se ganha eleição de véspera. Estamos na hora da onça beber água, faltam poucos dias para a eleição e pouca coisa pode ser feita, mas deve ser feita na disputa dos votos.

Será que a população vai entender o que significa o neoliberalismo e quem o representa, Aécio Neves, até o dia 26 de outubro? Portanto, vamos pensar e agir com calma e didática pois a população precisa entender quem efetivamente a defende direcionando o ORÇAMENTO PÚBLICO para universalizar direitos e corrigir desigualdades opondo-se à direita neoliberal representada pelo candidato Aécio Neves. 

Nesta eleição estão conseguindo vender gato por lebre devido à campanha sistemática de difamação contra o PT. O problema é quanto tempo vai levar para a realidade se impor sobre a teia de mentiras... Portanto, paciência, política é aprendizado, inclusive do eleitor.

Todo aprendizado requer tempo. E aí talvez seja necessário quatro anos de Aécio no lombo para o eleitor entender o que é neoliberalismo. Devemos fazer nossa parte, explicar para o eleitor que a volta ao poder da cleptocracia tucana significará a apropriação do ORÇAMENTO da União por banqueiros, industriais, rentistas, simples ladrões e a desregulamentação da economia com a derrogação de direitos que amparam os mais fragilizados na lei da selva. Portanto, didática e paciência...

Acredito que se agora teremos que esclarecer de maneira mais metódica os dois projetos de governo e de nação que se apresentam para a população escolher um. No futuro devermos fazer formação política em massa, como a UNE fez no passado com os CPC's, sindicatos, partidos de esquerda, com base em um programa mínimo de esclarecimento sobre ORÇAMENTO PÚBLICO, seu uso em favor da maioria, o direcionamento deste orçamento por quem está no poder, a importância de uma maioria na Câmara dos Deputados e no Senado etc.

É importante que a população aprenda isto pois é decisivo nesta e nas próximas eleições de 2016, 2018... Temos que pensar no confronto no longo prazo, pensar estrategicamente, pois em curto prazo só existem táticas.